domingo, 23 de outubro de 2011

Dislexia

 
As crianças que apresentam dislexia tem  dificuldade de aprender a ler, demora a aprender a falar, a fazer laços nos sapatos, a reconhecer as horas,escrever e entender o que lêem, a pegar e chutar a bola, a pular corda, a distinguir direita e esquerda, cometem erros de grafia, omitem letras, invertem sua posição nas palavras, não registram adequadamente os fonemas, são desatentos, dispersos. Apesar de possuírem inteligência normal, ou mesmo superior.
A melhor maneira de trabalhar com a dislexia em sala de aula é desenvolver várias estratégias de ensino. Motivar o aluno, valorizar. Desta forma haverá o aprendizado.
Sabe-se que vários gênios enfrentaram o mesmo problema, vale citar alguns: Leonardo da Vinci, Shakespeare, Einstein, Thomas Edson, Walt Disney se distinguiram pelas obras que realizaram apesar da dislexia. Eles deixam claro que é possível superar o problema.
Sugestão de filme para os profissionais de ensino espantar o fantasma da dislexia das escola.
SUGESTÃO DE FILME  “Toda Criança é Especial" Taare Zameen Par - filme da produção de Bollywood - conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de “disciplinar cavalos selvagens”. Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e tão logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver.
Deixo aqui um trecho do filme, o diálogo entre o professor que acredita em seu aluno e o pai que completamente descrente da capacidade do seu filho em aprender. Vale como reflexão para os pedagogos que cometem os mesmos erros com os alunos disléxicos.
O Poder das Palavras - Ilhas Salomão

O que significa se importar com alguém ou algo?
As pessoas definem isso de diversas formas, cada uma de acordo com aquilo que acham mais importantes. Importar se com alguém não é apenas prover o que lhe é necessário para viver, mas também participar de sua vida, lhe ouvir dar carinho e atenção.
Abaixo transcrevo uma parte do diálogo entre um professor e o pai de um menino com dislexia do filme “Como Estrelas na Terra”.
O pai acreditava que provendo financeiramente tudo para o filho demonstrava se importar com ele, e a resposta do professor foi a seguinte:
“Importar-se é essencial, tem o poder de curar feridas – um bálsamo para a dor quando a gente se sente querido.
Um abraço, um beijo, dizer ‘filho eu te amo.
Tem medo? Estou aqui
Se cair ou falhar, eu estou a seu lado.
Dar segurança, carinho. Importar-se é isso, não é?

......“Nas Ilhas de Salomão, quando os nativos querem parte da floresta para a agricultura, eles não cortam as árvores. Eles simplesmente se juntam ao redor delas, gritam xingamentos e dizem coisas ruins. Em alguns dias a árvore seca e morre. Ela morre sozinha.”

Devemos levar essa história por toda nossa vida,  não apenas em nossa profissão e com nossos filhos, ela serve para todas as áreas de nossa vida., principalmente no relacionamento com outras pessoas.
Assim como as árvores nas ilhas Salomão, as palavras tem o poder de destruir as pessoas.
Retirado do site: http://mlosertaozinho.blogspot.com/2011/04/o-poder-das-palavras-ilhas-salomao.html

ABORDAGENS SOBRE O FILME:

Sinopse da obra:

Um filme delicado e questionador, que trata da relação da escola e do professor com o aluno. Aborda a vida de um garoto de 8 anos que é rejeitado pela escola e em consequência pelos pais. Diagnosticado como disléxico, o menino é repreendido por ter dificuldade de se concentrar. Vai para um colégio interno, afastado da família, acaba deprimido. Lá um professor atento e dedicado consegue trazê-lo de volta à vida com seu jeito diferente de ensinar.

SOBRE O PERSONAGEM.

Funções psicomotoras observadas:
  • O garoto esquece aquilo que aprende em poucos dias;
  • desliga-se facilmente, entrando "no mundo da lua";
  • confunde direita e esquerda - lateralidade;
  • baixa auto-imagem e auto-estima;
  • tem mudanças bruscas de humor;
  • dificuldade de ler e escrever

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