sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Projeto: O CONGO FAZ PARTE DA NOSSA CULTURA

APRESENTAÇÃO:

Este projeto visa destacar para os alunos a origem do Congo e a importância desta festa para a população de Linhares- ES, especificamente a comunidade de Regência,uma vila de pescadores.
O Congo, antes denominado “Tambor de Congo”, formado por dois tambores e dois ganzás ou reco-reco, a atual banda de Congo “São Benedito de Regência” é composta aproximadamente por  vinte conguistas entre jovens e os mais experientes que cantam e tocam tambores, ganzás, caixa e triângulo em coreografias de roda orquestrada pelo bastão e apito do Capitão.
Apresentando-se geralmente em épocas  festivas na comunidade, como: Festa do Caboclo Bernardo de 03 a 06 de junho, Festa do Pescador  dia 14 de junho, Levantada do Mastro em 26 de dezembro,Derrubada do Mastro em janeiro e em outras eventualidades. O Congo é a manifestação cultural mais importante de Regência, acredita-se que exista desde o século XVIII. Para manter está raiz cultural foi criada em 1987 a Banda de Congo Mirim Caboclo Bernardo, que se apresenta nas festas da comunidade e em ocasiões específicas.
Regência é uma vila de tradição pesqueira, localizada às margens do Rio Doce no Município de Linhares-ES, sua população é formada etnicamente por caboclos, descende dos índios Botocudos, Tupiniquins, brancos colonizadores, baianos e mineiros, com cerca de 1.300 habitantes.
A princípio será apresentado um vídeo sobre o Congo, onde a professora fará uma exposição oral sobre o tema em uma roda de conversa. A partir daí o trabalho se encaminhará em várias direções que despertarão os conteúdos a serem trabalhados.

OBJETIVOS:
·       Conhecer a origem do Congo de Regência e sua importância para a população  Linharense

·       Desenvolver o raciocínio e a criatividade

·       Criar ritmos expressões corporais com base nas canções escolhidas.

          JUSTIFICATIVA:

Este projeto foi elaborado para que os alunos conheçam a cultura local, especificamente o Congo e consequentemente desenvolveremos atividades psicomotoras, com o intuito de favorecer as crianças, conhecimento e habilidades motoras, bem como a criatividade, através de dança, confecção de instrumentos, adereços e cartazes.

ABRANGÊNCIA:
Turma: Alunos de 1ª a 4ª série
Período: 15 dias


DESENVOLVIMENTO:

·       Pesquisar a história do Congo na Comunidade de Regência.
·       Coletar dados por meio de pesquisas em jornais, vídeos e fotos
·       Selecionar figuras, fotos de instrumentos musicais utilizados na Banda de Congo e suas danças
·       Elaborar cartaz com fotos e figuras sobre o Congo
·       Selecionar informações relativas a aspectos de pesquisa
·       Assistir o vídeo sobre o Congo
·       Associar escrita de nomes, letras e textos
·       Confecção dos adereços utilizados para a dança
·       Confeccionar os instrumentos musicais utilizados na Banda de Congo com o uso de sucatas
·       Fazer coreografia utilizada no Congo, após assistir ao vídeo
·       Utilizar os instrumentos musicais confeccionados com sucatas
·       Apresentar para a turma a dança


Material Didático/recursos:
·       Jornais, revistas, fotos
·       DVD, som
·       Televisão
·       Sucatas
·       Tesoura, cola
·       Fitas de cetim, chapéus e flores artificiais
·       Lápis colorido, giz de cera
·       Vestimentas para a dança
·       Tecidos
·       Folhas xerocadas
·       Papel cenário

AVALIAÇÂO:

Em roda de conversa, será verificado se as turmas identificaram as nuances que acompanham os ritmos das diferentes danças e se compreenderam as características das manifestações da cultura local.
Verificar como as turmas se comportaram em relação a expressão corporal.
Solicitar que os alunos relatem pontos que consideraram mais importantes durante a realização do projeto.

BIBLIOGRAFIA:
·       Internet – site: WWW.regencia.org.br/congo
·       Referencial curricular nacional
·       Revista Nova Escola de julho de 2010 – Edição Especial







domingo, 14 de novembro de 2010

"História da Zeropéia"

Com o objetivo de trabalhar as diferenças,foi desenvolvido com a turma de Estimulação Precoce a História da Zeropéia,do Autor:Herbert de Souza, Betinho.




Recursos Utilizados:

- Livro A Zeropéia/Autor:Herbert de Souza;
-Uma centópeia gigante;
-Figuras de animais que aparecem na história;
- Figuras da centopéia
-Círculos coloridos de papel cartão;
-Tinta guache de variadas cores;
-Bucha;
-Fita crepe;

Cada aluno realizou a atividade de acordo com sua capacidade,
alguns utilizaram os círculos coloridos para montar a centopéia e
outros usaram a bucha e tinta para pintar o desenho da zeropéia
com a ajuda da professora.



****

Os alunos ficaram encantados com a história, foi sugerido pela professora que os alunos ajudassem a centopéia,desamarrando seus pés.
O objetivo foi alcançado, eles entenderam que todos nós somos diferentes, e não precisamos querer ser outra pessoa para ser feliz.

                                                            Fotos Centopéia gigante
                                                                Centopéia gigante
Centopéia que virou Zeropéia com as pernas amarradas
Ia uma centopéia com suas cem patinhas pelo caminho quando topou com uma barata.Vendo tantas patinhas num bicho só, a barata ficou boquiaberta:
-Mas Dona Centopéia pra que tantas patinhas? A senhora precisa mesmo delas? Olha, eu tenho só seis e são mais do que suficientes! Posso fazer tudo, correr, trepar nas paredes, me esconder nos buracos. Ninguém consegue me acertar na primeira, nem na segunda chinelada!- É – respondeu a centopéia -, eu não havia pensado nisso! E olha que tenho essas cem patinhas desde que nasci cinqüenta de um lado e cinqüenta do outro...
- Como à senhora faz quando tem uma coceira? – perguntou a barata - Já imaginou o trabalhão, coçando daqui e dali sem parar? Deve ser um inferno ter tantas patinhas! Por que a senhora não amarra noventa e quatro e fica com seis como eu? Vai ficar muito mais fácil e a senhora vai poder inclusive correr muito mais, como eu.
A centopéia nem pensou e amarrou as noventa e quatro patinhas. Doeu um pouco com todos aqueles nós, mas era necessário, e continuou a andar.
Lá na frente se encontrou com um boi.
Quando o boi viu a centopéia andando com seis patas ficou intrigado:
- Dona centopéia por que seis patas? Para que tantas? Olhe, eu só tenho quatro e faço o que quero! Corro, participo de touradas, pulo cerca quando quero, sou forte e todo mundo me admira! Por que a senhora não amarra mais duas patinhas e fica com quatro? Vai ficar mais ágil e vai correr tanto quanto eu...
A centopéia amarrou mais duas patinhas. Doeu um pouco, já estava quase dando cãibra,
mas era necessário, e continuou a andar.
Lá mais na frente, já andando com certa dificuldade, a centopéia se encontrou com
o macaco.
Quando o macaco viu a centopéia andando com quatro patas, ficou curioso.
Olhou bem, contou e recontou, e não se conteve:
- Mas... Dona centopéia, por que tanta pata se a senhora pode andar com apenas duas, como eu?Veja como eu faço: pulo de galho em galho, corro, ninguém me pega nesta floresta. Por que a senhora não amarra mais duas patinhas e fica assim, como eu?
A centopéia nem pensou e amarrou mais duas patinhas. Agora só tinha duas patinhas livres, poderia viver em paz, como a maioria dos bichos da floresta, e se parecia até com as pessoas, podia até pensar em ter nome de gente, como Maria ou Florinda.E continuou a andar, com muita dificuldade, mas tranqüila. Havia seguido todos os conselhos que recebera pelo caminho.Velhos tempos aqueles em que tinha cem patinhas livres!Quanto trabalho à toa! E continuou a andar.Mas lá na volta do caminho, de repente, viu a dona cobra!
A centopéia sentiu um friozinho na barriga.
- I! – pensou ela – a dona cobra nem patas têm!
Não deu outra. Quando a cobra viu a centopéia com suas duas patinhas, foi logo parando
e dizendo:- Por que andar com essas duas patas num corpo tão comprido e desajeitado? Será que você não sente que está sendo ridícula andando só com duas patas? E, afinal de contas, pra que patas pra andar? Não vê como eu corro, escapo, ataco, meto medo, serpenteio, subo em árvores e até nado sem patas? Por que não completa a obra e amarra tudo de uma vez?
A centopéia então, amarrou as suas últimas patinhas, pensando que podia ser que nem a cobra. E não podia. Ali mesmo ficou pedindo socorro e gritando por todos os bichos da floresta:- Ei, dona barata, seu boi, seu macaco, dona cobra! Venham me ajudar! Não consigo mais andar! Eu, que tinha cem patinhas, deixei de ser uma centopéia e acabei virando uma zeropéia!A turma da floresta, pra concertar a situação, teve então uma idéia, a de fazer um carrinho bem comprido para a centopéia poder se locomover. A centopéia ia virar a primeira zeropéia motorizada da floresta!- Mas como é que eu vou dirigir esse carro se não tenho mais patinhas?
Foi um drama! Os bichos foram logo discutindo:
- A barata dirige, pois foi ela quem mandou amarrar noventa e quatro patinhas de uma só vez!
- Não, não, não! Dirige o boi, que mandou amarrar mais duas patas!
- Melhor o macaco, que mandou amarrar mais duas.
- Negativo! Dirige a cobra, que mandou amarrar tudo. Até que a centopéia se deu conta, pensou bem pensado e disse para todo mundo:
- É, gente, a culpa é minha! Eu não devia ter escutado essa conversa fiada de amarrar patinhas! Eu não sou barata, não sou boi, não sou macaco e nem cobra; eu sou é eu mesma, uma centopéia que quase virou uma zeropéia.
A centopéia agradeceu o carrinho, mas, mandou a bicharada desamarrar todas as suas patinhas. E decidiu que o mais importante era ser ela mesma e ter as suas próprias idéias na cabeça...

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Bjs da Daise